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Antes de falar da minha vida profissional quero dizer que como toda Mulher Contemporânea sou Filha, Amiga, Irmã, Esposa, Mãe dedicada etc. coisa e tal. Procuro viver intensamente e da melhor forma possível, os dias que me são permitidos viver. Como Virginiana, exigo muito de mim e acabo cobrando muito dos outros. Sou detalhista e organizada Em toda minha vida sempre busquei a perfeição e creiam meus queridos, sofria muito com isso. Hoje mais vívida e madura, descobri que a perfeição inexiste, assim sendo, escolhi deixar de sofrer e ser mais feliz !!! Falando do profissionalismo, em 1.989 juntamente com meu esposo ( Médico Urologista ) fundamos a Clínica Uroclin Unidade Urológica e Pronto Socorro S/C Ltda, onde exerço os Cargos: Diretora Administrativa e Coordenadora da mesma. Como Psicóloga Clínica especializei-me em Sexualidade Humama e Terapia Breve de Casais. Atendo Consultas e Avaliações Psicológica com hora marcada à Rua Bom Pastor, 2.606 - Ipiranga-São Paulo - Fones: (11) 2914.6290 / 2914.1219

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Vaginismo: Uma forma inconsciente da mulher dizer não ao Sexo !!!



Durante uma relação sexual a mulher quando fica excitada, relaxa os músculos do orgão genital facilitando a entrada do pênis na vagina. Já no Vaginismo acontece o contrário, de forma involuntária a musculatura se contrai, fechando o intróito vaginal, tornando dessa maneira  impossível a penetreação.

Vaginismo é uma disfunção da sexualidade feminina que pode impedir completamente uma relação sexual. É uma síndrome psicofisiológica, cuja característica fundamental é a contração involuntária, recorrente ou persistente dos músculos da entrada da vagina. Em algumas mulheres, até mesmo o fato de pensar na possibilidade da penetração vaginal pode provocar este espasmo muscular.

É uma condição que afeta a capacidade da mulher tomar parte em qualquer forma de penetração vaginal, incluindo relação sexual, colocação de absorvente íntimo e penetrações relacionados a exames físicos ginecológicos.
Uma mulher que sofre desse disturbio não consegue controlar conscientemente o espasmo muscular, pois é o resultado de um condicionamento reflexo do músculo pubococcígeo, pois a severidade do vaginismo e dor durante a penetração podem variar de mulher para mulher, originando um circulo vicioso, bem como: Ansiedade ...  Tensão ...  e ...  Dor.

As mulheres vaginicas, normalmente o desejo, excitação e a capacidade de atingir o orgasmo não estão prejudicados. Existem dois tipos de Vaginismo: Primário e Secundário.

PRIMÁRIO: Ocorre desde as primeiras tentativas da relação sexual
SECUNDÁRIO: Ocorre depois de um período da vida sexual normal e está associada a um evento de origem emocional ou orgânico.
                         
                       
As causas psicológicas são constatadas científicamente como desencadeadoras do Vaginismo e pode ser devido a :

- Educação Religiosa Severa;
- Sentimento de Culpa;
- Sexo Repressor;
- Estupros;
- Assédio Sexual ;
- Educação Rígida;
- Desconhecimento do Próprio Corpo;
- Medo de tocar a Vagina;
- Acreditarem que o Sexo é Sujo;
- Hostilidade aos Homens;
- Dificuldade de incorporar a Vagina como parte do próprio corpo.

Existem alguns casos em que a mulher teve alguma doença ginecológica que causava dor durante o sexo e, mesmo tratando e curando esta doença, ela desenvolve um reflexo condicionado, o qual a faz continuar sentindo dor em suas relações sexuais.

Não há indicação para tratamento cirurgico ou medicamentoso na literatura médica pois, muitas vezes, o Vaginismo resulta da mulher ter aprendido ou feito uma associação da dor ou medo à penetração. Esta  associação pode dever-se a uma doença ou outra coisa orgânica, como por exemplo, Endometriose ou Infecção Vaginal. Sendo assim, pode dizer-se que as causas orgânicas da Dispareunia (dor na relação sexual),  podem indiretamente provocar o Vaginismo.

Em termos gerais várias intervenções são possíveis e no caso do Vaginismo, o tratamento recomendado e a ser realizado será com profissionais, Psicólogos e Fisioterapeutas especializados em Sexualidade para que possam trabalhar a :

- Redução da Ansiedade
- Aumento da experiência sensorial ( foco sensível ), recurso e fantasia
- Relaxamento e treino respiratório
- Dessensibilização do corpo e do períneo
- Dilatação vaginal progressiva. Para esta técnica é necessário uma exploração dos orgãos genitais, sentir-se bem relaxada, a mulher deverá introduzir um dedo na vagina bem devagarzinho. Após esta etapa e ter conseguido com certa facilidade, tentará intoduzir o outro dedo, ou se preferir e dependendo do caso, poderá usar dilatadores artificiais.

Após estes passos, deve-se tentar a introdução dos dedos do parceiro, seguindo o mesmo passo a passo. Durante este processo, é recomendado que o casal não deverá  tentar o  coito.

Com o desenvolvimento das técnicas, a mulher vai reduzindo sua hiper sensibilidade vaginal, até chegar a permitir a introdução do pênis de seu parceiro. As tarefas com o parceiro serão realizadas na intimidade do casal, o que vai ajudar a paciente a compreender a ligação entre seus problemas mais profundos e o sintoma sexual do Vaginismo, e que deverá ser sempre acompanhado por um profissional especializado.


Regina Verissimo
Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta Sexual
CRP- 06/48809-1
          

Um comentário:

  1. PARABENS PELO TEXTO! MUITO BOM MESMO. TENHO UMA NAMORADA QUE TEM ESSE PROBLEMA E ESTÁ DIFÍCIL O NOSSO RELACIONAMENTO. MAS VOU TENTAR ESTAS TÉCNICAS, E TOMARA QUE FUNCIONEM.
    JOLIVEIRA

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