Ainda que se diga e se repita que o mais conveniente é que os jovens recebam sua formação sexual no seio da família e na escola, muito deles continuam tendo sua primeira informação sexual dos amigos que sabem tanto quanto eles, ou seja, não sabem.
Seria interessante que pais e professores, da mesma forma que fazem reuniões para comentar aspectos educativos, houvessem tambem encontros para conhecer as informações que seus filhos recebem sobre sexualidade.
A sexualidade é para a criança um vasto campo de curiosidades de toda espécie, na qual irá se agrupar às suas atividades desde o momento do seu nascimento. A busca constante de prazer leva a criança e estes comportamentos que aos olhos dos adultos são " sexuais " como: a masturbação, manipulação genital, brincadeiras sexuais " de papai e mamãe ", " médico e enfermeira ", etc.
O mesmo acontece com outras ações como beijar-se, deixar que brinque sem roupa quer dizer uma coisa e não deixar outra. Ficar despido diante da criança tem um significado e não fazê-lo tem outra. Qualquer coisa que se faça ou que se deixe de fazer " afetará " sua educação sexual.
Diante destas manifestações, a atitude dos pais é importante que consiste em algo mais que na conversa sobre o assunto pois, será necessário impor à criança obrigações e renuncias que facilitem sua caminhada em direção as metas sexuais mais elaborada, sendo possível ser realizado sem reprimir desnecessáriamente, que será baseado sem preconceitos e angustias à criança- atividades que para ela significam um erotismo inocente e necessário -
Deve-se permitir que a curiosidade infantil se satisfaça em suas próprias experiências pois, na maioria dos casos, são totalmente inócuas para a sua futura sexualidade. Muitos desses pais, conscientes das carências afetivas e sexuais que suportaram como sequelas de sua educação, gostariam de poupar seus filhos de conflitos por que passaram. Gostariam de vê-los crescer menos dissociados entre afeto e sexo, menos atrapalhados do que eles próprios se sentiram na hora de assumir papéis sexuais. Os filhos por seu lado, por influências do meio de comunicação, começam muito cedo a cobrar respostas dos pais e, não querem nem devem ser enganados. Por falta de experiência, até pais bem intencionados não sabem como dar essas respostas, nem mesmo quais são as mais adequadas para cada idade. Na faixa de 3 a 8 anos de idade, na qual se cristalizam os preconceitos ligados à sexualidade, a criança já passou por várias fases em que nâo se deu ênfase a seu comportamento sexual, embora já existisse. Nesta idade há uma exigência social de um comportamento " adequado " da criança, ao mesmo tempo que ela questiona as regras sociais. O equilíbrio virá de informações transmitidas pelos pais com carinho, respeito e veracidade, fatores necessários para impedir distorções e sofrimentos futuros.
Como pais temos que nos direcionarmos para abordar corretamente a sexualidade com os filhos, pois essa conduta dará oportunidade de nos reavaliar e reelaborar as próprias vivências e posturas sexuais. Mudar para melhor a atitude com relação a própria sexualidade e a dos outros ( companheiros, filhos, pais e amigos ), será com certeza o melhor antídoto para o circulo vicioso de preconceitos e malentendidos sexuais que tornam tantas pessoas infelizes na vida adulta
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Na prática clínica muitos dos pacientes que nos procuram, percebemos que alguns casos estão relacionados a dificuldades de relacionamento social, problemas de adaptação na adolescência ( uso de drogas, disturbios na área da sexualidade ), disfunções sexuais como: Ejaculação Rápida, Disfunção Erétil ( sem causa orgânica ), Desejo Sexual Hipoativo, Anorgasmia, Vaginismo, etc., cujas raízes estão neste tipo inadequado de criação e orientação na primeira infância, que gera e cria expectativas as quais o individuo não consegue corresponder, levando a frustrações, comportamento antinatural e esteriotipado, impedindo a manifestações de suas reais possibilidades por culpas decorrentes de dúvidas e fantasias alimentadas pela desinformação.
ReginaVerissimo
Psicóloga Clínica/ Psicoterapeuta Sexual
CRP- 06/48809-1
Quem sou eu
- Regina Verissimo
- São Paulo, Brazil
- Antes de falar da minha vida profissional quero dizer que como toda Mulher Contemporânea sou Filha, Amiga, Irmã, Esposa, Mãe dedicada etc. coisa e tal. Procuro viver intensamente e da melhor forma possível, os dias que me são permitidos viver. Como Virginiana, exigo muito de mim e acabo cobrando muito dos outros. Sou detalhista e organizada Em toda minha vida sempre busquei a perfeição e creiam meus queridos, sofria muito com isso. Hoje mais vívida e madura, descobri que a perfeição inexiste, assim sendo, escolhi deixar de sofrer e ser mais feliz !!! Falando do profissionalismo, em 1.989 juntamente com meu esposo ( Médico Urologista ) fundamos a Clínica Uroclin Unidade Urológica e Pronto Socorro S/C Ltda, onde exerço os Cargos: Diretora Administrativa e Coordenadora da mesma. Como Psicóloga Clínica especializei-me em Sexualidade Humama e Terapia Breve de Casais. Atendo Consultas e Avaliações Psicológica com hora marcada à Rua Bom Pastor, 2.606 - Ipiranga-São Paulo - Fones: (11) 2914.6290 / 2914.1219
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