Recebi por email o texto abaixo, que tem muito a ver com um dos últimos textos escrito por mim relativo a DEPRESSÃO, a qual gostaria de compartilhar com os meus amigos do Blog. Peço que todos voces leiam, reflitam e percebam que faz parte da CURA o desejo de ser CURADO pois, basta que saibamos dirigir essa força de acordo com nossa escolha !!!
O psiquiatra recebeu em seu consultório um paciente com depressão aguda. Segundo a família, ele estava naquele estado há mais de 5 anos e já havia tentado suicídio várias vezes. Agora estava ali, diante do médico, em busca de um remédio que o curasse de forma instantânea.
O médico, acostumado a todo tipo de paciente, olhou-o no rosto e falou com firmeza: "Tenho duas notícias para lhe dar. Uma delas é que ainda não existe um remédio para a sua doença." O paciente contorceu-se na cadeira, e perguntou um tanto irritado: "e a outra notícia?" "Bem, a outra notícia é que a sua cura depende da sua vontade".
"Como assim, Doutor? Eu não tenho vontade para nada. Não tenho vontade de trabalhar, nem de comer, nem de falar com pessoas. A vida não tem mais sentido para mim." O psiquiatra, que o observava com atenção, lhe falou com voz muito firme: "você está cheio de vontade."
Aí o paciente não se conteve, deu um murro sobre a mesa e retrucou nervoso: "o senhor está brincando comigo? Eu já lhe disse que não tenho vontade, Doutor." Sem se alterar, o médico voltou a afirmar: "o senhor tem muita vontade, sim. Tem vontade de não trabalhar, de não comer, de dormir, de não falar com ninguém, e vontade de se isolar do mundo."
"Mas a vida não tem sentido para mim". Tornou a dizer o paciente. O médico, conhecedor das causas que levam a pessoa a esse estado de ânimo, disse-lhe: "você está é com raiva do mundo e por isso deseja matar-se, para punir aqueles que o infelicitaram e que não consegue perdoar."
Nesse momento o homem quase teve um surto. Levantou-se e gritou, enlouquecido: "Eu nunca vou perdoá-los! Meu patrão me despediu, acabou com a minha vida, meus irmãos me roubaram a herança e..." E desfilou uma lista de nomes de pessoas que odiava com toda força de seu ser. Então o psiquiatra voltou a dizer: "somente quando você perdoar conseguirá se livrar desse ácido que o corrói e o está matando, dia após dia."
E aquele homem enorme, falou entre dentes: "eu nunca vou perdoá-los". O médico aproveitou a oportunidade para reafirmar ao seu paciente que ele estava cheio de vontade, mas dirigida para a própria infelicidade.
Vale a pena meditar sobre a direção que estamos dando a nossa vontade. Até quando dizemos que não temos vontade, estamos usando nossa vontade para não sentir vontade. Se dizemos que não sentimos vontade de viver, podemos afirmar que, na verdade, estamos com vontade de não viver. Estamos com vontade de fugir do mundo, com vontade de dormir, de ficar num quarto fechado, com vontade de morrer... Mas a vontade está ativa. Somente está sendo dirigida para onde nossa razão desejar.
Se você ainda não havia pensado por esse ângulo, pense agora. Lembre-se de que a vontade é uma força neutra que existe em nós, capaz de definir nossas ações. Basta que saibamos dirigir essa força de acordo com nossa escolha. Se escolhemos ter vontade de morrer, podemos direcionar essa força para a vontade de viver. A força não se altera, mas alteramos a direção. Se escolhemos ter vontade firme de não perdoar, de manter o desejo de vingança, podemos dirigir essa força para a indulgência, para o perdão.
O que geralmente acontece, é que sentimos prazer mantendo esse estado de coisas. Sentimos prazer em chamar a atenção dos outros, fazendo-nos de vítimas. Essa autopiedade é extremamente perigosa, pois pode nos levar a situações de maior infelicidade ainda. Por todas essas razões, vale a pena direcionar a nossa vontade com lucidez. Com o desejo sincero de construir a nossa felicidade efetiva, sem o prazer mórbido de infelicitar aqueles que nos infelicitam. Pense nisso, mas pense agora.
Quem sou eu
- Regina Verissimo
- São Paulo, Brazil
- Antes de falar da minha vida profissional quero dizer que como toda Mulher Contemporânea sou Filha, Amiga, Irmã, Esposa, Mãe dedicada etc. coisa e tal. Procuro viver intensamente e da melhor forma possível, os dias que me são permitidos viver. Como Virginiana, exigo muito de mim e acabo cobrando muito dos outros. Sou detalhista e organizada Em toda minha vida sempre busquei a perfeição e creiam meus queridos, sofria muito com isso. Hoje mais vívida e madura, descobri que a perfeição inexiste, assim sendo, escolhi deixar de sofrer e ser mais feliz !!! Falando do profissionalismo, em 1.989 juntamente com meu esposo ( Médico Urologista ) fundamos a Clínica Uroclin Unidade Urológica e Pronto Socorro S/C Ltda, onde exerço os Cargos: Diretora Administrativa e Coordenadora da mesma. Como Psicóloga Clínica especializei-me em Sexualidade Humama e Terapia Breve de Casais. Atendo Consultas e Avaliações Psicológica com hora marcada à Rua Bom Pastor, 2.606 - Ipiranga-São Paulo - Fones: (11) 2914.6290 / 2914.1219
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Medo: Como podemos superar e vencer este sentimento !!!!
O medo, a ansiedade, a angustia e o estresse fazem referência a um estado-emocional aflitivo ou desagradável que se caracteriza por manifestações fisiológicas como tremor, arrepios, sudorese, sensação de vazio no estômago, aumento do ritimo respiratório e cardíaco, tensão nos músculos e outros.
Essas respostas fisiológicas do organismo podem ser úteis em algumas ocasiões por exemplo: diante de um perigo iminente tal como a presença de um animal feroz. O organismo mediante esses mecanismos, prepara-se para superar o perigo, seja escapando pela corrida ou enfrentando o animal, para o que necessita estar preparado, ter os músculos prontos e incrementar o ritimo respiratório e cardíaco a fim de dispor do oxigênio e da energia necessários.
Aprendemos a ter medo de pessoas, animais, coisas, fenômenos ou situações. Quanto a alguns medos, é conveniente mantê-los, pois servem para preservar o organismo. Outros porém, são destrutivos e são necessários eliminá-los. Quando nossos temores são infundados e em número excessivo, isso nos obriga a empregar muita energia em contê-los, nos mantém num estado permanente de tensão e nos impede ou dificulta a dedicação, atividades produtivas e criativas, bem como a concentração em sermos felizes , como tambem em nosso desenvolvimento pessoal.
Um dos medos que tem de enfrentar toda pessoa que quer elevar sua auto-estima, depois de ter decidido mudar é precisamente o medo da mudança, o medo das consequências de sua decisão, o que pode levá-lo a renunciar a seu propósito. Podemos superar esse medo e qualquer outro medo indesejado e irracional que nos impeça de melhorarmos e de sermos mais felizes.
Quanto mais profundo for o medo, mais difícil será admitir que as mudanças ocorram. Se tens medo de contrair uma doença, você vai ter que, procurar vencer este sentimento em relação a doença. A solução mais saudável será o de criar defesas, se armar e lutar, caso contrário, írá ocorrer um ciclo viciante e muito difícil de ser retomado. A pessoa terá que ter uma força de vontade e se fortalecer para combater o medo, pois pensar em coisas positivas irá só atrair em coisas positivas.
" Para vencer os medos excessivos, é preciso recorrer aos mecanismos do nosso inconsciente, acreditar no seu poder, e se esforçar para transmutar os padrões condicionados que ali residem, para assim realizarmos nossos mais profundos anseios, entre eles, nos livrarmos do medo destrutivo, ao descobrirmos suas fontes ".
" Muitos têm medo de mudanças, mesmo que esta mudança as abra a uma existência melhor e mais feliz. O abandono dos antigos hábitos, a perda do conhecido, cria em algumas pessoas um clima intolerável de insegurança. Não há realmente segurança senão no previsível, mesmo que isto signifique infelicidade e sofrimento ".
" A VIDA É MARAVILHOSA SE NÃO SE TEM MEDO DELA "
( Charles Chaplin )
Regina Verissimo
Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta Sexual
CRP- 06/48809-1
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Depressão: Importante saber que faz parte da cura o desejo de ser curado !!!
Mais do que uma tristeza momentânea, a depressão é uma problema grave que geralmente impede a pessoa de fazer suas atividades diárias. Todo mundo fica "derrubado" ou "na pior" de vez em quando. É normal sentir-se triste por curtos períodos, principalmente se algo de ruim ocorreu em nossa vida.
Embora a depressão às vezes seja desencadeado por um motivo óbvio, ela geralmente entra na vida da pessoa sem avisar. Sem perceber, uma densa nuvem de tristeza cobre sua vida sem razão aparente. Mas as pessoas que sofrem de depressão tem muito mais que "tristeza", é mais do que altos e baixos e este sentimento pode durar por muito tempo, afetando o comportamento, a saúde, a aparência, o desempenho profissional, a capacidade de tomar decisões e enfrentar as pressões diárias.
Pesquisas revelam que 5% da população sofre de depressão e que 10% a 20% vão sofrer em algum momento de sua vida. Ter depressão não é motivo de vergonha e pode aparecer em qualquer fase da vida, desde a infância até em idades avançadas.O importante a saber é o que as pessoas deprimidas podem fazer para se tratar dessa doença aflitiva e aprender a conviver com ela. Conhecer as causas da depressão ajuda os deprimidos, seus amigos e a sua familia a entender o quanto ela é dolorosa e por que é dificil "sair dela".
A DEPRESSÃO CARACTERIZA-SE POR:
- Estado de ânimo persistentemente triste, ansiedade ou sensação de vazio.
- Pensamentos de culpa ou de inutilidade.
- Auto-estima baixa, pensamentos pessimistas ou sentimento de desesperança.
- Falta de interesse ou de prazer em atividades anteriormente satisfatórias, incluindo atividade sexual.
- Alterações no sono: insônia ( incluindo despertar precoce pela manhã ) sono pouco reparador e excessivo.
- Dificuldade de concentração, perda de memória e incapacidade para tomar decisões.
- Perda de energia, fadiga e abatimento.
- Perda ou aumento de apetite ou de peso.
- Pensamentos de morte, idéias ou comportamentos suicidas.
- Inquietação e irritabilidade.
- Sintomas físicos, como dor de cabeça, problemas digestivos e dores crônicas, que não respondem a
tratamentos específicos.
Em nosso cérebro há mensageiros químicos chamados neurotransmissores que ajudam a controlar as emoções, sendo que, os níveis deles aumentam ou diminuem, mudando nossas emoções. Quando os neurotransmissores encontram-se "em equilibrio", sentimos a emoção certa para cada ocasião. Quando alguém está deprimido, os mensageiros químicos não estão em equilibrio. Isso significa que alguém pode se sentir triste quando deveria estar alegre. Ainda não está claro por que isso ocorre em algumas pessoas e não em outras, mas as pesquisas indicam que a depressão ocorre em famílias com este histórico. Outros desencadeadores da depressão são:
- EVENTOS ESTRESSANTES OU PERDAS. É normal sentir-se triste após uma perda, como morte de um ente querido ou o rompimento de uma relação. Às vezes, essa tristeza pode se transformar em depressão, em pessoas que tem essa tendência. Problemas de dinheiro, trabalho ou outras questões pessoais podem também desencadear a depressão.
-DOENÇAS FÍSICAS: Algumas doenças, podem causar alterações cerebrais que levam a depressão, sendo que outras doenças tambem podem levar à depressão porque são dolorosas e mudam a vida das pessoas.
-NÍVEIS HORMONAIS: Os hormônios são substâncias que se encontram no organismo. Se os níveis de hormônios entrarem em desiquilibrio, a depressão pode surgir.
- USO DE CERTOS MEDICAMENTOS, DROGAS OU ÁLCOOL: Alguns medicamentos podem causar depressão. Se isso ocorrer, entre logo em contato com o seu médico. O alcool e algumas drogas podem piorar a depressão. Não é bom que os deprimidos usem essas substâncias, mesmo que pareçam ajudar momentaneamente.
A maior parte de nós pensa em tristeza quando se fala em depressão. Mas também há outros efeitos físicos, mentais e emocionais. Muitos deprimidos sentem-se desamparados, como se essa situação fosse durar para sempre. Sentem-se sem energia e sem interesse pela vida. É difícil se imaginar sentindo novamente alegrias ou emoções, mesmo que quase todos os deprimidos apresentem melhoras. Alguns podem sofrer de ansiedade, outros se isolam e ficam menos sociáveis. Podem ficar mal-humorados e difícieis de agradar. O mundo da depressão é um mundo solitário.
O primeiro passo no tratamento da depressão é consultar o médico especializado. Ele precisa conhecer seus sintomas e por quanto tempo voce tem se sentido deprimido. Hoje em dia há muitas formas de tratar a depressão que variam de acordo com os sintomas e a gravidade da doença portanto, nenhum deprimido precisa sofrer sem necessidade. Tenha em mente que existem fontes e muitas formas de cuidar da depressão, bem como: Medicação antidepressiva, acompanhamento psicológico, orientação, materiais educativos, exercícios leves que melhoram o humor, apoio da família e dos amigos, são os meios eficazes no tratamento da depressão
Comemore suas pequenas vitórias, como uma visita aos amigos, mantenha um diário, onde possa anotar suas melhoras no decorrer do tempo pois, somos os sujeitos de nossa felicidade. A vida é unica, linda e precisamos despertar nossa sensibilidade, desenvolvendo hábitos positivos e otimista, como:
- Procurar sempre estar com pessoas, é melhor que ficar sózinho.
- Realize atividades que sejam prazerosas, sem exceder-se, como exercício físico suave.
- Vá a cinemas ou participe de outras atividades sociais.
- Não espere uma melhora imedita. O tratamento pode levar semanas até mostrar algum efeito.
- Por isto ... Não Desanime !!!
Entretanto, é bom que o deprimido se conscientize que o passo mais importante é saber que faz parte da cura o seu desejo de ser curado, que a cada amanhecer será um novo dia e que a vida sempre se renova !!!
Regina Verissimo
Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta Sexual
CRP 06/48809-1
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